As riquezas do Bação
e suas contradições
Assim sendo, na aba São Gonçalo do Bação deste site há um breve resumo da história do distrito para uma contextualização geral do projeto da interface, o qual está detalhado na aba Projeto da Interface, além disso, na aba, Teoria, conto um pouco do processo de desenvolvimento da Interface e algumas teorias que guiaram o projeto.
Ressalto que este site apresenta o protejo de uma interface que inclui um outro site além de elementos físicos que estariam no espaço. Ou seja, aqui detalho o conteúdo, as interações e a estrutura tanto do site, assim como dos elementos físicos do projeto final. Essa decisão foi tomada devido à complexidade da programação do site do projeto.
Contextualização
Esse site é uma apresentação do projeto de interface desenvolvido por Gustavo Jun Moritani em seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) da faculdade de arquitetura e urbanismo da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Durante a graduação aprofundei na perspectiva de uma arquitetura como interface, ou seja, como um instrumento que abre possibilidade de interações entre as pessoas pela conexão e/ou separação em uma relação dialógica entre pessoas e entre pessoas e conteúdo. Assim sendo, pelo trabalho conjunto com alguns moradores do distrito de São Gonçalo do Bação, proponho um projeto de interface que ressalte as riquezas e contradições do pequeno distrito de Itabirito, MG, de forma a instigar o processo imaginativo de um futuro historicamente enraizado, ou seja, um futuro que não está desconectado da realidade mas faz uso dela como munição para pensar o por vir, tendo a esperança como base dessa reflexão, catalisando uma reflexão crítica, já existente entre os moradores, sobre a realidade sócio-espacial do distrito e, possivelmente, instigando-os à práxis transformadora libertadora em direção e esse futuro.
"Nosso papel não é falar ao povo sobre a nossa visão do mundo, ou tentar impô-la a ele, mas dialogar com ele sobre a sua e a nossa" Paulo Freire, Pedagogia do Oprimido, 1970
"A educação problematizadora, que não é fixismo reacionária, é futuridade revolucionária. Daí que seja profética e, como tal, esperançosa. [...] o olhar para trás não deve ser uma forma nostálgica de querer voltar, mas um modo de melhor conhecer o que está sendo, para melhor construir o futuro" Paulo Freire, Pedagogia do Oprimido, 1970
"É justamente esse “ato de sonhar” que transforma a história de um templo de memória em um arsenal " Ernst Bloch, A Função Utópica da Arte e da Literatura, 1988